Feedback Que Funciona: Alternativas Reais ao Obsoleto “Sanduíche”

feedback é o motor do desenvolvimento, mas a forma como ele é entregue define se ele será combustível ou obstáculo para o crescimento de um profissional. Por anos, o “feedback sanduíche” foi a técnica padrão nas empresas: comece com um elogio (“o pão de cima”), insira a crítica ou o ponto de melhoria (“o recheio”), e termine com outro elogio (“o pão de baixo”). A intenção era nobre: amortecer o impacto da crítica.

No entanto, em um cenário corporativo que valoriza cada vez mais a transparência e a conexão humana, esta técnica se tornou obsoleta e, pior, contraproducente. Líderes e gestores de RH buscam hoje soluções que gerem engajamento real e fortaleçam a cultura organizacional. Se a ferramenta mais popular de gestão falha em seu objetivo, como garantir um feedback que funciona?

A Falácia do Elogio Estratégico: O Que o Feedback Sanduíche Esconde?

O problema fundamental do feedback sanduíche não está no elogio, mas na sua estrutura forçada. Ao intercalar a crítica construtiva com elogios estratégicos, a liderança corre dois grandes riscos:

  • A Mensagem se Perde: O colaborador, ansioso pelo “recheio”, pode focar apenas nos elogios, minimizando a importância do ponto de melhoria. Ou pior: ele já espera a crítica após a primeira parte positiva, entrando em modo de defesa.
  • Quebra de Confiança e Desmotivação: Os elogios soam inautênticos. O colaborador passa a associar qualquer reconhecimento positivo a uma crítica iminente, gerando ceticismo e minando a credibilidade da liderança. Em vez de motivar e engajar, o método causa confusão e insegurança.

Se o sanduíche está fora do menu, o que servimos agora? A resposta está na clareza, na coragem e, acima de tudo, na frequência.

Alternativas Reais ao Feedback Sanduíche: O Feedback no Século XXI

Se o “sanduíche” é ineficaz, a liderança deve adotar métodos que priorizem a clareza e o desenvolvimento contínuo. Para Gestores de RH e Líderes de Equipe, essas são algumas das abordagens que transformam o feedback em uma verdadeira alavanca de performance, garantindo um feedback que funciona:

A Regra da Frequência (Always-on Feedback)

Em vez de esperar por avaliações formais ou momentos constrangedores de “sanduíche”, o feedback deve ser contínuo e em tempo real.

  • Como aplicar: Crie uma cultura onde as conversas sobre performance sejam diárias e breves. O elogio deve vir imediatamente após a conquista, e a orientação, logo após o desvio. Isso evita o acúmulo de frustrações e críticas.
  • Vantagem: Normaliza a conversa sobre performance, tornando-a menos ameaçadora e mais focada na solução.
O Método SBI (Situation-Behavior-Impact)

Esta é uma estrutura que oferece clareza e objetividade, desarmando o mecanismo de defesa do colaborador, pois foca em fatos, não em julgamentos. É uma excelente forma de garantir um feedback que funciona.

  • S (Situação): Descreva o contexto específico onde o evento ocorreu.
    • Exemplo: “Na reunião de kick-off da semana passada…”
  • B (Comportamento): Descreva o comportamento observável, sem interpretações.
    • Exemplo: “…você interrompeu o João duas vezes enquanto ele apresentava…”
  • I (Impacto): Descreva o efeito que esse comportamento gerou.
    • Exemplo: “…o que fez com que a apresentação perdesse o foco, e ele precisasse recomeçar a ideia principal.”
  • Vantagem: Remove o tom subjetivo e foca em ações concretas que podem ser ajustadas.
O Feedback Focado em Crescimento (Feedforward)


O Feedforward, popularizado por Marshall Goldsmith, é uma técnica que olha para o futuro em vez de se prender a erros do passado. É uma das estratégias mais eficientes para promover um feedback que funciona.

Vantagem: É inerentemente motivador, pois direciona a energia para o potencial de melhoria e está alinhado com o Desenvolvimento Contínuo.

Como aplicar: Em vez de analisar o que deu errado (passado), o gestor e o colaborador discutem como aprimorar um comportamento na próxima oportunidade (futuro).

O Pilar do Engajamento: Feedback e Reconhecimento Genuíno

Um feedback autêntico e frequente é a base, mas ele se torna exponencialmente mais poderoso quando inserido em um ecossistema de valorização. É aqui que o Reconhecimento Estratégico entra como um fator decisivo para a construção de uma Cultura Organizacional forte e de um Employer Branding atraente.

A IMMA entende que o colaborador motivado e valorizado é o que impulsiona resultados.

Enquanto o feedback (corretivo ou de desenvolvimento) foca em aprimorar a performance, o Reconhecimento Genuíno foca em:

  • Conexão e Vínculo: A experiência gera lembranças positivas que fortalecem os vínculos do colaborador com a empresa e a equipe.
  • Motivação e Felicidade: Programas de reconhecimento com foco em experiências elevam o engajamento e a felicidade no ambiente corporativo, fazendo o colaborador se sentir visto e valorizado de verdade.
  • Liberdade de Escolha: O reconhecimento em experiências com um catálogo vasto ou opções Sob Medida garante que a premiação seja relevante para o indivíduo, algo que um simples elogio embutido em um sanduíche jamais conseguiria.

O abandono do feedback sanduíche é mais do que uma mudança de técnica; é um passo em direção a uma liderança mais humana e estratégica. Gestores de RH e líderes que investem em clareza, frequência e autenticidade no diálogo estão, de fato, construindo a base para um crescimento sólido e contínuo.

Mas não pare no feedback funcional. Para garantir que seus colaboradores se sintam verdadeiramente reconhecidos, motivados e conectados, é preciso ir além do verbal.

A IMMA é a plataforma que facilita a vida do gestor e oferece experiências que valorizam os colaboradores em datas especiais e campanhas motivacionais. Descubra como o reconhecimento por experiências pode ser o complemento ideal para a sua nova e transparente cultura de feedback, impulsionando o engajamento real e a felicidade corporativa.

Praça Guacunduva, 107, Mirandópolis - CEP: 04052100 – São Paulo – SP | Telefone: (11) 4118-5440 | WhatsApp: (11) 98344-1920 | FRONTEIRAS ABERTAS LAZER, EVENTOS E TURISMO EIRELI