
Seus colaboradores mais brilhantes e inovadores estão dando um passo atrás, escondendo suas conquistas, ou buscando oportunidades em outro lugar? Este é o paradoxo cruel que muitas empresas enfrentam quando o sucesso não é devidamente celebrado: o talento começa a ser punido por brilhar.
Este fenômeno tem nome: Síndrome da Papoula Alta (Tall Poppy Syndrome). Originário de países como Austrália e Nova Zelândia, o termo descreve a tendência de criticar, invejar e tentar “cortar” (minar) indivíduos que se destacam ou “crescem demais” no ambiente de trabalho.
Para a liderança e o RH, a Síndrome da Papoula Alta é um sinal de alerta de que a cultura da empresa pode estar penalizando, e não impulsionando, o desenvolvimento de novos líderes.
O caminho para florecer os talentos da sua empresa e neutralizar a Síndrome da Papoula Alta exige uma mudança de paradigma: o sucesso precisa ser celebrado, não temido.
O principal antídoto é a criação de um ambiente onde a celebração do sucesso seja o padrão. É aqui que o reconhecimento de talentos deixa de ser um benefício e se torna uma estratégia de defesa cultural.
Quando a empresa investe em um programa de reconhecimento robusto e visível, ela envia uma mensagem clara: o destaque é bem-vindo e o mérito é valorizado. Isso transforma a inveja em inspiração, incentivando outros a buscarem o mesmo nível de excelência.
Identificando e “Desativando” a Síndrome
Para desarmar a Síndrome da Papoula Alta, o RH e a liderança precisam primeiro reconhecer os sinais sutis e visíveis dentro da organização:
Comentários Punitivos: É comum ouvir frases que diminuem ou ironizam as conquistas de colegas, como “sorte de principiante” ou “ele só conseguiu isso porque…”.
Exclusão e Isolamento: Colaboradores de alta performance são sistematicamente excluídos de decisões informais ou convites sociais, levando ao isolamento e à dificuldade de networking.
Desengajamento Forçado: As vítimas da síndrome podem começar a esconder suas realizações, trabalhar no “modo piloto automático” ou evitar a visibilidade para escapar do ataque, resultando em perda de produtividade.
A Responsabilidade da Liderança
A cura não está em reprimir os sentimentos de ressentimento, mas em criar uma estrutura que os torne improdutivos.
Investimento na Base: Ao criar um ambiente de apoio, a liderança protege o colaborador de destaque do isolamento e do desgaste psicológico.
Foco na Meritocracia Transparente: As métricas de desempenho e as oportunidades de crescimento devem ser claras. Isso evita que o sucesso seja visto como favoritismo e reforça o valor do esforço.
Liderança como Exemplo: Os líderes devem ser os principais agentes de celebração, dando o exemplo ao elogiar publicamente as conquistas e ao intervir imediatamente contra o comportamento depreciativo.
A Cultura do Reconhecimento de Talentos no Combate à Papoula Alta
Para tornar os talentos liderança, o RH precisa de uma ferramenta que personalize o reconhecimento, transformando o mérito em algo realmente significativo para o colaborador.
Um programa de premiação eficaz deve:
- Reforçar Vínculos: Garantir que a recompensa crie memórias positivas, que fortalecem a conexão do colaborador com a empresa. A experiência pessoal vale mais do que uma recompensa genérica.
- Gerar Autonomia: Dar ao premiado a liberdade de escolha sobre o que é mais valioso para ele, neutralizando o risco de ressentimento por um prêmio imposto.
- Facilitar a Gestão: Para que o reconhecimento seja frequente e oportuno, ele precisa ser prático e automatizado para o gestor, sem sobrecarregar o RH.
Ao focar em experiências personalizadas, a empresa mostra que a preocupação com as pessoas é genuína, fortalecendo o Employer Branding e a Cultura Organizacional e protegendo, de fato, seus colaboradores mais brilhantes.
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A Síndrome da Papoula Alta é um desafio complexo, mas a solução é clara: um programa de reconhecimento que valorize o indivíduo e inspire a equipe.
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